domingo, 26 de janeiro de 2025

Circuitos elétricos

 

CIRCUITO ELÉTRICO

Circuitos elétricos são um conjunto de dispositivos de funções diversas, os quais são conectados por meio de fios condutores e ligados em uma fonte de tensão elétrica qualquer  que promove a passagem de corrente elétrica.

Podem ser:

Circuito fechado - quando todos os componentes que formam o circuito elétrico estão conectados, ou seja, ele permite a passagem da corrente elétrica. exemplo: luz acesa.

Circuito aberto -  quando um dos componentes não está conectado, portanto, não há passagem de corrente elétrica porque o movimento dos elétrons está interrompido.exemplo: luz apagada. o

 

Circuito elétrico em série - aquele cujos componentes estão organizados sequencialmente. exemplo: as luzes de natal.

Circuito em paralelo quando  dois ou mais componentes estão ligados entre dois pontos em comum. exemplo: as luzes da sala de aula.


Elementos dos circuitos elétricos

Capacitores ou condensadores: São elementos que têm a capacidade de armazenar cargas elétricas por meio de uma diferença de potencial elétrico. Além disso, podem ser utilizados com a finalidade de diminuir as variações de corrente elétrica nos circuitos.



Condutores - são elementos que fazem com que as cargas elétricas consigam circular com mais facilidade no circuito elétrico. Ex Os fios, que são compostos de materiais condutores em seu interior.



Geradores: transformam diversas formas de energia em energia elétrica. A principal função do gerador é provocar uma diferença de potencial entre os terminais dos circuitos elétricos, de modo que a corrente elétrica possa fluir. Pilhas, baterias e tomadas são exemplos de geradores.



Dispositivos de controle - São elementos utilizados com a finalidade de controlar a medição de alguns elementos do circuito elétrico, tais como a corrente elétrica e a tensão elétrica. Alguns elementos de controle são os amperímetros, voltímetros e multímetros.



Dispositivos de segurança - São elementos de segurança do circuito elétrico. Caso haja excesso de passagem de corrente elétrica, eles conseguem interromper a transmissão de corrente para o restante do circuito, evitando assim curtos-circuitos e sobrecargas na rede elétrica. Alguns elementos utilizados são as chaves, interruptores, disjuntores e fusíveis.



quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

O estudo das Ciências


O estudo das ciências é o processo de adquirir conhecimento sobre o mundo, utilizando o método científico para explicar, descrever e prever fenômenos. A ciência é baseada na observação, na experimentação e na produção de teorias e leis. A ciência é importante para a humanidade, pois permite compreender a natureza e melhorar a qualidade de vida. A ciência possibilita avanços na saúde, alimentação, energia e outros. A ciência é dividida em três ramos principais: Ciências naturais: Estuda o mundo físico e pode ser dividida em ciências da vida e ciências físicas. Ciências sociais: Estuda o comportamento humano e o funcionamento das sociedades. Ciências formais: Gera conhecimento por meio de sistemas formais. O estudo das ciências também pode ser aplicado em outras áreas, como na engenharia e na medicina, que são consideradas ciências aplicadas. O estudo das ciências permite que as pessoas compreendam o mundo em que vivem e se posicionem diante das situações do dia a dia. Neste blog trataremos dos asuntos relacionados à Ciências Naturais, ou seja ciências da Natureza.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

 ENERGIA E OS IMPACTOS AMBIENTAIS 

Energia é um conceito abstrato e difícil de ser definido, mas, de maneira bem simplificada, podemos dizer que energia é o que possibilita a realização de uma ação, a capacidade de realizar trabalho.  A energia está associada, por exemplo, à manutenção da vida, ao movimento, ao som e à luz. "e manifesta-se de muitas formas diferentes, como movimento de corpos, calor, eletricidade etc."

No Sistema Internacional de Unidades (SI), a energia é medida em joules (J); porém, a unidade mais conhecida e utilizada no cotidiano é a caloria (cal).

 A energia, nas suas mais variadas formas, está presente em qualquer atividade humana e em qualquer transformação que ocorre na natureza.

Entre as diferentes formas de energia, podemos citar: energia cinética, energia potencial gravitacional, energia térmica, energia elétrica, energia luminosa e energia nuclear.

É importante saber que uma forma de energia pode ser transformada em outra e que a energia total de um sistema se conserva.

Energia cinética: Toda energia associada ao movimento de um corpo recebe o nome de energia cinética. Dois fatores determinam a quantidade de energia cinética de um corpo em movimento.

Ec = mv2
           2

Energia potencial gravitacional -  Podemos associar a energia potencial gravitacional (Epg) a qualquer corpo que se encontre a determinada altura em relação ao solo.

Em nosso cotidiano, existem diversas situações em que a energia potencial gravitacional atua sobre os corpos, por exemplo:

Um coco em queda de coqueiro                          

ao pular do chão ou em trampolins;

ao subir de elevador                                            

ao jogar uma bola para o alto

 Epg = mgh

A energia térmica é aquela que está associada ao movimento (grau de agitação) das partículas que compõem os corpos. Quanto maior for o grau de agitação das partículas, maior será a quantidade de energia térmica presente no corpo. Associamos o aumento da agitação das partículas de um corpo ao aumento de sua temperatura ou à mudança de estado físico.

É a energia elétrica que permite o funcionamento de aparelhos como máquina de lavar, videogame, televisão, ferro de passar etc.

A maior parte da energia elétrica utilizada no Brasil é obtida em usinas hidrelétricas por meio da conversão de energia cinética em energia elétrica. Ela é gerada a partir do movimento de uma queda d’água, que faz movimentar as turbinas, geradoras de energia. 

Em pilhas e baterias, a energia elétrica é proveniente de transformações químicas que ocorrem dentro desses dispositivos.

  Energia luminosa é uma forma de radiação eletromagnética que pode ser vista pelos olhos humanos, também conhecida como luz. Ela se manifesta em diferentes níveis de intensidade, brilho, fluxo e iluminação, e se propaga pelo ar na forma de ondas. 

A energia nuclear é a energia gerada a partir de reações nucleares que ocorrem no núcleo de átomos de elementos pesados, como o urânio. Essas reações liberam uma grande quantidade de energia, que pode ser utilizada para gerar eletricidade.

Fontes de energia

Fontes de energia: são matérias-primas que direta ou indiretamente produzem energia para movimentar máquinas. Existem duas formas de fontes de energia: as renováveis e as não renováveis.


Energias renováveis: são aquelas que vem de recursos naturais que são naturalmente reabastecidos, como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica.

 

  • Eólica: Gera energia elétrica a partir do movimento dos ventos, que movem as turbinas para produzir eletricidade.
  • A energia solar é uma fonte de energia renovável e sustentável que pode ser aproveitada na forma de calor ou de luz. A energia solar é gerada a partir da radiação eletromagnética do sol, que é inesgotável. Há duas formas de aproveitamento da energia solar: a fotovoltaica e a térmica. Na primeira forma, são utilizadas células específicas que empregam o “efeito fotoelétrico” para produzir eletricidade.A segunda forma, por sua vez, utiliza o aquecimento da água tanto para uso direto quanto para geração de vapor, que atuará em processos de ativação de geradores de energia. É importante lembrar que podem ser utilizados também outros tipos de líquidos.

  •  Energia hidrelétrica - Gera energia elétrica a partir do movimento de uma queda d’água.Nas usinas hidrelétricas, constroem-se barragens no leito do rio para represamento da água que ao passar pelas turbinas gera  de eletricidade.

  • Biomassa - A utilização da biomassa consiste na queima de substâncias de origem orgânica  para produção de energia. Ocorre por meio da combustão de materiais como lenha, bagaço de cana e outros resíduos agrícolas, restos florestais e até excrementos de animais.( bicombustíveis) É considerada uma fonte de energia renovável, porque o dióxido de carbono produzido durante a queima é utilizado pela própria vegetação na realização da fotossíntese.
  •  Energia das marés – ou maremotriz – é o aproveitamento da subida e da descida das marés para produção de energia elétrica. Funciona de forma relativamente semelhante a de uma barragem comum. Além das barragens, são construídas eclusas e diques que permitem a entrada e a saída de água durante as cheias e as baixas das marés, propiciando a movimentação das turbinas.

Energias não renovaveis : são aquelas  cujas fontes dependem de processos em escala de tempo geológica ou de formação do sistema solar para se tornarem disponíveis, por exemplo, o carvão mineral, o petróleo, o gás natural e a energia nuclear.

  • Termoelétricas: é a eletricidade obtida por meio da conversão de energia térmica em energia elétrica. Esse processo acontece dentro das usinas termoelétricas e tem início com a queima de um determinado material, como combustíveis fósseis ou biomassa, para a obtenção de calor.

       O calor aquece a água presente em uma caldeira, transformando-a no vapor que                     move as turbinas para o acionamento dos geradores.



O gás natural é uma substância formada por hidrocarbonetos e derivada da decomposição de materiais orgânicos, como plantas, algas e animais, em profundidade, onde a pressão e a temperatura são elevadas. Pode ser encontrado nas mesmas reservas de petróleo (gás natural associado) ou isoladamente. Ele é usado para a geração de calor e eletricidade e serve de matéria-prima para a indústria.

O carvão mineral é um tipo de rocha sedimentar utilizada como combustível e formada a partir da decomposição de matéria orgânica de origem vegetal, como folhas, troncos, galhos e raízes. É composto predominantemente por carbono. Ele é utilizado a partir de seu poder calorífico.

 Vantagens e desvantagens das fontes de energia






Matriz energética brasileira 



domingo, 5 de janeiro de 2025

Reações químicas

Reações químicas



Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”,  já dizia o cientista Antoine-Laurentde Lavoisier...

O Sempre bservamos diversas transformações químicas no nosso cotidiano: nas folhas secas que se decompõem no jardim, no cozimento de alimentos na cozinha, na digestão dos alimentos no nosso organismo, na produção de gás carbônico pela queima de combustível nos automóveis, no enferrujamento de um prego, dentre tantas outras.

Em uma transformação química ou reação química ocorre rearranjo das unidades estruturais da matéria, alteração de sua composição, de suas propriedades específicas e formação de novas substâncias. Se acendermos uma lâmpada e apagarmos depois, percebemos que sua estrutura não altera, pois houve apenas uma transformação física. Mas, se queimarmos uma vela (Fig.1), por exemplo, são produzidas novas substâncias, caracterizando uma transformação química.


Combustão da vela

A vela é feita de parafina usada para iluminar. A cera de parafina é um hidrocarboneto pesado que vem do óleo cru. Quando você acende uma vela você derrete a cera dentro e próxima ao pavio. O pavio absorve a cera líquida e puxa-a para cima. O calor da chama vaporiza a cera, e é o vapor da cera que se queima. A razão pela qual o pavio não se queima é porque a cera vaporizada refrigera o pavio exposto e o protege.

http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1333&evento=3


Você pode se perguntar: Na combustão da vela, que substâncias novas se formam? A queima da parafina, em presença de oxigênio, produz gás carbônico, vapor d’água ocorrendo a liberação de energia.

Podemos representar a reação química por uma equação em que temos os reagentes, substâncias iniciais que se combinam e os produtos, as novas substâncias produzidas. Veja o exemplo:

C25H52(s) + 38O2 (g) → 25CO2 (g) + 26H2 O(g)

   Parafina + Oxigênio         gás carbônico + água

Reagentes                                produtos

Evidências de uma reação química

Nem toda reação química é evidente, mas existem pistas que nos mostram a sua ocorrência, são elas:

Produção de calor ou chama: ocorre no processo de combustão.

Mudança de cor — Ex: ocorre em reações químicas que indicam a acidez.

Mudança de odor e/ou textura — Ex: quando alimentos se estragam.

Liberação de gás — por exemplo, ao jogar um comprimido efervescente na água.

Hora da pesquisa!

 1.  Você já viu um prego ou outro material enferrujado? Que substância presente no ar reage com o ferro? Que produto é formado?

Hora da Investigação!

O cozimento de um ovo é uma transformação química ou física?

I. Hipótese: A mudança de cheiro, textura e cor são evidências da transformação química do ovo.

II. Materiais: um ovo, uma panela com água, um prato (obs. Peça o responsável para fazer o experimento com você). 

III. Procedimentos:

1. Quebrar um ovo em um prato

2. Observar a aparência da clara e da gema, sentir o odor, sentir a textura com as pontas do dedo.

3. Anotar as observações no item IV

4. Pedir ao responsável para cozinhar o ovo

5. Retirar a casca, partir ao meio

6. Repetir o item 2 e 3

IV. Observações:

V. Conclusão:

(A hipótese foi confirmada?) Justifique.

  


sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Materia e suas propriedades

 

PROPRIEDADES DA MATÉRIA 

Quando olhamos à nossa volta, percebemos que alguns materiais aquecem mais rápidos que outros e que, outros se quebram com maior facilidade, alguns são verdes outros são incolores, temos materiais com algum odor, etc.

Em outras palavras, a matéria possui algumas características chamadas de propriedades da matéria.

Algumas destas propriedades podem ser observadas em todas as matérias e outras são características de certo grupo. As propriedades observadas em toda matéria são denominadas de propriedades gerais, enquanto que aquelas que podemos observar em certo grupo de matéria são chamadas de propriedades específicas.

As propriedades GERAIS mais importantes são:

EXTENSÃO - Denomina-se extensão à propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no espaço, isto é, toda matéria ocupa um lugar no espaço que corresponde ao seu volume.

A unidade padrão de volume é o metro cúbico (m3), mas o litro (L) é também muito usado.

MASSA - É a quantidade de matéria que forma um corpo. A massa tem como unidade principal o 
quilograma (kg).

INÉRCIA - É a tendência natural que os corpos têm de manter seu estado de repouso ou de movimento numa trajetória reta.

A medida da inércia de um corpo corresponde à de sua massa. Assim, quanto maior a massa de um corpo, maior será a sua inércia (apresenta maior resistência à mudança do seu estado de repouso ou de movimento).

IMPENETRABILIDADE - É a propriedade que os corpos têm de não poder ocupar um mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.

COMPRESSIBILIDADE - É a propriedade que os corpos possuem de terem seu volume reduzido quando submetido a determinada pressão. Isto ocorre porque a pressão diminui os espaços existentes entre as partículas constituintes do corpo.

ELASTICIDADE -  É a propriedade que um corpo tem de voltar a sua forma inicial, cessada a força a que estava submetido.

A elasticidade a compressibilidade variam de um corpo para outro.

INDESTRUTIBILIDADE -  É a propriedade que a matéria tem de não poder ser criada nem destruída, apenas ser transformada.

Esta propriedade constitui um dos princípios básicos da química, ciência que estuda as transformações das substâncias.


PROPRIEDADES ESPECÍFICAS - Além das propriedades comuns a todas as matérias há propriedades específicas que, por sua vez, dividem-se em organolépticas, químicas e físicas

• ORGANOLÉPTICAS - São as propriedades pelas quais certas substâncias impressionam nossos sentidos: Cor, sabor, brilho, odor,

• QUÍMICAS - As propriedades químicas são aquelas que caracterizam quimicamente as substâncias. Vale destacar a combustão, a hidrólise e a reatividade.

• FÍSICAS - São as propriedades que caracterizam as substâncias fisicamente, diferenciando-as entre si.

As mais importantes são: Ponto de fusão, ebulição, solidificação e condensação. 

Também destacamos a solubilidade, a densidade, a solubilidade e a condutibilidade.

Uma das propriedades físicas de grande importância é a densidade que corresponde a relação  entre a massa e o volume de um corpo.

Essa relação pode ser expressa pela fórmula:    d =
                                                                                    v 

No SI (Sistema Internacional de Unidades), a unidade de densidade é o quilograma por metro cúbico (kg/m3). No entanto, os mais utilizados são g/cm3 e o g/mL, lembrando que 1 cm3 equivale a 1 mL.

Quanto maior for a massa de um corpo por unidade de volume, maior será a sua densidade e vice-versa.

Misturas ou substâncias 

A matéria pode ser uma SUBSTÂNCIA PURA ou uma MISTURA. As substâncias puras podem ser classificadas em: SIMPLES COMPOSTA.

As substâncias puras podem ser classificadas em: Simples Composta.

As substâncias puras compostas são constituídas por elementos químicos diferentes.


ÁGUA                      METANO                            AMÔNIA
 H2O                             CH4                                    NH3

As substâncias puras simples apresentam um único elemento químico


OXIGÊNIO                   HIDROGÊNIO                NITROGÊNIO
      O2                                  H2                                     N2

MISTURAS

Se a matéria for constituída por mais de um tipo de molécula teremos uma mistura.

As misturas podem ser classificadas em HOMOGÊNEAS e HETEROGÊNEAS.

A mistura que possui apenas um  aspecto é denominada de homogênea.

Exemplos: água + álcool  -     álcool + gasolina  -    sal + água  -   oxigênio + hidrogênio

A mistura que tiver mais de um aspecto será heterogênea. 

Ex: óleo + água ; gasolina + água

Cada aspecto visível em uma mistura é denominado de FASE.

- a mistura “água + óleo” possui duas fases, portanto, é mistura bifásica.

- a mistura “ água + limalha de ferro + sal

O pó de serra “ possui três fases então, será uma mistura trifásica.


SEPARANDO OS COMPONENTES DE UMA MISTURA
 

Na natureza, as substâncias são, em geral, encontradas misturadas umas às outras. Por este motivo, para obter as substâncias puras é necessário separá-las.

Podemos usar vários processos para separar os componentes de uma mistura:

LEVIGAÇÃO: É usada para componentes de misturas de sólidos, quando um dos componentes é facilmente arrastado pelo líquido.

Exemplo: Separação do ouro das areis auríferas

CATAÇÃO:É método rudimentar baseado na diferença de tamanho e aspecto das partículas de uma mistura de sólidos granulados. Utilizamos as mãos ou pinças na separação dos componentes.

Exemplo: Separação das bolas por cores.

VENTILAÇÃO:Consiste em separar os componentes da mistura por uma corrente de ar, que arrasta o componente mais leve.

Exemplo: Separação dos grãos do café de suas cascas.

PENEIRAÇÃO ou TAMISAÇÃO:É usada para separar componentes de misturas de sólidos de tamanhos diferentes; passa-se a mistura por uma peneira.

Exemplo: Separação da areia dos pedregulhos

FLOTAÇÃO: Consiste em colocar a mistura de dois sólidos em um líquido de densidade intermediária entre os mesmos.

Exemplo: Separação do isopor da areia.

DISSOLUÇÃO FRACIONADA: Consiste em colocar a mistura em um líquido que dissolva apenas um dos componentes.

Exemplo: Separação do sal da areia.

SEPARAÇÃO MAGNÉTICA: Consiste em passar a mistura pela ação de um imã.

Exemplo: Separação de limalha de ferro da areia.

FILTRAÇÃO: Consiste em passar a mistura por uma superfície porosa (filtro), que deixa passar o componente líquido ou gasoso, retendo a parte sólida da mistura.

EVAPORAÇÃO: Consiste em deixar a mistura em repouso sob a ação do sol e do vento até que o componente líquido passe para o estado de vapor, deixando apenas o componente sólido.

Exemplo: Obtenção do sal a partir da água do mar

DECANTAÇÃO: Consiste em deixar a mistura em repouso até que o componente mais denso se deposite no fundo do recipiente.

Exemplo: A poeira formada sob os móveis

Quando os componentes da mistura heterogênea são líquidos imiscíveis usamos o funil de decantação ou funil de bromo para separá-los.

CENTRIFUGAÇÃO: Consiste em colocar a mistura em um aparelho chamado centrífuga, que acelera a decantação,usando a força centrífuga.

DESTILAÇÃO: A destilação é um processo que se utiliza para separar os componentes de uma mistura homogênea e pode ser dividida em destilação simples e destilação fracionada.

DESTILAÇÃO SIMPLESConsiste em aquecer uma mistura homogênea de um líquido com um sólido, até que o componente líquido sofra, totalmente, vaporização seguida de condensação, ficando no balão de destilação o componente sólido.

Exemplo: Obtenção da água pura a da água do mar

DESTILAÇÃO FRACIONADA: Consiste em aquecer uma mistura homogênea de dois líquidos com ponto de ebulição diferentes, até

que o líquido de menor ponto de ebulição sofra vaporização seguida de uma condensação.

Exemplo: Purificação do álcool retirando água

                                                ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA 

A matéria pode ser encontrada em três estados físicosSÓLIDO, LÍQUIDO e GASOSO.

ESTADO SÓLIDOPossui forma e volume constante.

ESTADO LÍQUIDOPossui forma variável (forma do recipiente) e volume constante.

ESTADO GASOSOPossui forma e volume variáveis.

MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

Podemos alterar o estado físico de uma matéria modificando a temperatura e a pressão.

A vaporização pode ocorrer de três formas diferentes: evaporação, ebulição e calefação. Podemos observar que durante as mudanças de estado das substâncias puras a temperatura se mantém constante, enquanto que, nas misturas, a temperatura sofre alteração.

 



 

 




Átomos e elementos químicos

 

Átomos e elementos químicos

 

Os elementos químicos Surgiram há 13,8 bilhões de anos quando ocorreu o Big Bang. 

Teoricamente os cientistas acreditam que de um ponto muito quente e denso nasceu o nosso Universo Primitivo. Esse ponto se expandiu muito rápido em uma fração de segundos, criando seu próprio espaço e tempo.


As primeiras partículas formadas no Big bang (Quark, glúon, elétron e fóton) deram origem aos prótons e nêutrons, que hoje formam os átomos.

Assim, 380 mil anos após o Big Bang, os elétrons começaram a se alojar ao redor dos núcleos atômicos. Dessa união nasceram os primeiros átomos, componentes estes de toda a matéria que conhecemos.

Os fótons são os mediadores dessa união, e quando essa união enfraquece, partículas de fóton são emitidas na forma de luz.

Ao redor do núcleo giram os elétrons.   É o espalhamento desses elétrons que define o tamanho do átomo. Um único tipo de átomo forma um elemento químico, determinado pelo número de prótons.

 

Teorias dos  modelos atômicos

 


Os modelos atômicos são teorias criadas para explicar a composição e o funcionamento da matéria. Foram evoluindo em paralelo com o avanço da ciência.

O primeiro modelo atômico foi proposto por Dalton, em 1803, que afirmava que o átomo é uma esfera maciça indivisível e indestrutível.

·         Em 1887, Thomson atualizou o modelo atômico afirmando a existência de carga elétrica.

·         Mais tarde, em 1911, Rutherford determinou que o átomo é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera.

·         Niels Bohr propôs a existência de camadas eletrônicas na eletrosfera para resolver limitações físicas no modelo de Rutherford, no modelo que ficou conhecido como modelo de Rutherford-Bohr.

·         Em 1926, Erwin Schrödinger determinou a existência de orbitais, que são regiões com diferente probabilidade de se encontrar o elétron.

  

Estrutura atômica


 
Estrutura atômica é a estrutura básica de um átomo. Segundo os modelos atuais que descrevem o átomo, a estrutura atômica é composta por duas regiões principais: o núcleo, com carga positiva e denso, e a eletrosfera, região periférica do átomo que apresenta partículas de carga negativa.

Núcleo: região densa, pois é muito pequena e concentra quase toda massa do átomo. É lá que estão os prótons, de carga positiva, e os nêutrons, partículas eletricamente neutras. Localiza-se no centro do átomo.

 

Eletrosfera: região periférica do átomo onde se localizam os elétrons, de caráter negativo.

 Um átomo é identificado pela sua carga nuclear, ou seja, pelo seu número de prótons. O número de prótons de um átomo é conhecido como número atômico e é representado pela letra Z.

O número de massa, representado pela letra (A), de um átomo é a soma das massas dos prótons e nêutrons. Como a massa do elétron é muito pequena (tem cerca de 1/1836 da massa do próton), ela não é considerada.

Para se calcular a quantidade de nêutrons que um átomo possui basta fazer a subtração entre o número de massa (A) e o número atômico (Z).

 

Distribuição eletrônica

 

O modelo atômico de Rutherford-Bohr considera que a eletrosfera do átomo é composta por camadas ou níveis que possuem energias diferentes. Os diferentes níveis de energia do átomo são identificados por um número inteiro positivo (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...), conhecido como número quântico principal (n). Cada nível energético é simbolizado por letras maiúsculas (K, L, M, N, O, P, Q).

A camada K se refere ao primeiro nível de energia (n = 1), sendo este o menos energético e o mais próximo ao núcleo. A camada Q se refere ao nível 7 (n = 7), estando mais distante do núcleo e sendo o nível de maior energia.

Na natureza, sistemas em condição de menor energia apresentam maior estabilidade. Na química, esse princípio também é válido. Baseado nisso, contribuindo à proposta do modelo atômico de Rutherford, Niels Bohr postulou que os elétrons ocupam as camadas da eletrosfera em sentido crescente de energia. Dessa forma, os níveis mais próximos ao núcleo ― que são aqueles menos energéticos ― são preenchidos primeiramente pelos elétrons.

Cada nível energético possui uma capacidade limitada para acomodar elétrons, de acordo com a tabela:

Valor n

Nível de energia

Quantidade máxima de elétrons

1

K

2

2

L

8

3

M

18

4

N

32

5

O

32

6

P

18

7

Q

8

 

Tabela Periódica


A Tabela Periódica é uma forma de organizar todos os elementos químicos de acordo com as suas propriedades e de mostrar algumas informações sobre eles.

 

Tabela Periódica que usamos hoje é organizada em linhas horizontais em ordem crescente de número atômico.

 

· Você deve consultar a Tabela Periódica como se estivesse lendo um texto normal, ou seja, você sempre começa pela primeira linha e do lado esquerdo para o direito e depois segue descendo para as próximas linhas. Os elementos químicos foram colocados na Tabela Periódica em quadradinhos separados, onde o símbolo do elemento fica no meio e o valor do número atômico fica escrito geralmente na parte de cima, como mostra o exemplo do hidrogênio a seguir:



Símbolo do hidrogênio e seu número atômico conforme aparece na Tabela Periódica

 

· O número atômico é a quantidade de prótons ou cargas positivas que os átomos do elemento têm.

Esse valor é igual ao número de elétrons quando o átomo está em seu estado fundamental. 

O hidrogênio é um elemento que só tem 1 próton, ou seja, seu número atômico é 1. Por isso, o hidrogênio é o primeiro elemento colocado na Tabela. O próximo elemento que está na mesma linha que o hidrogênio é o hélio, porque ele possui número atômico igual a 2.

Passando para a linha de baixo, o primeiro é o Lítio com número atômico igual a 3, ao lado dele tem o Berílio com número atômico 4 e assim por diante. 

 

Veja as primeiras linhas da Tabela Periódica mostradas abaixo e veja que a ordem do número atômico vai crescendo certinho.

 






Existem sete linhas na Tabela Periódica e essas linhas são chamadas de períodosVeja:



Existem 18 colunas que são chamadas de famílias ou gruposUm aspecto importante é que os elementos que pertencem à mesma família são aqueles que possuem propriedades físicas e químicas semelhantes.






Atenção

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